Quinta-feira, 16 de Julho de 2009

O conto MAE estória(s):

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Quinta-feira, 18 de Junho de 2009

 Este blog foi construído pelos mestrandos do Mestrado em Arte e Educação da Universidade Aberta com o apoio do nosso MAEMestre Professor Amílcar Martins, na sequência de um estágio presencial na região do Fundão entre 5 e 12 Abril de 2009.

 

 

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Estruturando-se em torno de quatro módulos:

EXPRESSÃO DRAMÁTICA E TEATRO;
EXPRESSÃO MUSICAL;
EXPRESSÃO PLÁSTICA;
EXPRESSÃO PELA DANÇA.
 
 
Cada um dos quatro módulos centrou-se:

SABER (saber disciplinar e discurso artístico);
SABER-FAZER (saber-fazer metodológico e discurso didáctico);
SABER-SER (saber-ser situacional e discurso humanista).
 

Deixamos a nossa enriquecedora experiencia que aqui,
 
 D@ce ao Mundo
 
o ESTÁGIO A MAGIA DA ARTE

 

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Sexta-feira, 15 de Maio de 2009

 * DIA 5 DE ABRIL (domingo)

13:27h – 16:58h: Viagem de combóio Lisboa (Estação do Oriente) — Fundão (combóio Intercidades)
17:15h – 17:45h: Viagem de autocarro do Fundão (Estação dos combóios) — Barroca
18:00h: Casa Grande da Barroca:
Sessão com a população
ABERTURA DO ESTÁGIO A MAGIA DA ARTE
. Sr. Fernando Simões, Presidente da Junta de Freguesia da Barroca
. Drª Sandra Carriço, Coordenadora da Associação Pinus Verde
. Drª Elga Santos, Responsável da Pousada de Juventude da Mina
. Dr. Paulo Fernandes, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Fundão
. Prof. Doutor Amílcar Martins, Expressão Dramática e Teatro, Coordenador do MAE
. Prof. Doutor Dionísio Vila Maior, Expressão Musical
. Mestre Joaquim Firmino, Expressão Musical
. Profª Doutora Ana Macara, Expressão pela Dança
. Mestre Elisa Marques, Expressão Plástica
. D. Liberdade Almeida, Secretária do MAE
. Representantes dos Estudantes do MAE
 
19:00h – 21:00h: Jantar volante na Casa Grande da Barroca
21:15h – 21:30h: Viagem de autocarro da BarrocaPousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 6 DE ABRIL (2ª feira)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – 09:15h: Viagem de autocarro da Pousada de Juventude da Mina Barroca
09:30h – 12:30h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO MUSICAL
Prof. Doutor Dionísio Vila Maior
Mestre Joaquim Firmino
 
13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante da EsplanadaBarroca
15:00h – 18:00h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO MUSICAL
Prof. Doutor Dionísio Vila Maior
Mestre Joaquim Firmino
 
19:00h – 20:30h: Jantar na Casa Grande da Barroca
20:30h – 21:45h: Casa Grande da Barroca:
Sessão com a população
FILME ARTE E EDUCAÇÃO: A MAGIA DA MÚSICA
 
22:00h – 22:15h: Viagem de autocarro da Barroca Pousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 7 DE ABRIL (3ª feira)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – 09:15h: Viagem de autocarro da Pousada de Juventude da Mina – Barroca
09:30h – 12:30h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO MUSICAL
Prof. Doutor Dionísio Vila Maior
Mestre Joaquim Firmino
 
13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante da Esplanada – Barroca
15:00h – 18:00h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Mestre Elisa Marques
 
19:00h – 20:30h: Jantar na Casa Grande da Barroca
20:30h – 21:45h: Casa Grande da Barroca:
Sessão com a população
FILME ARTE E EDUCAÇÃO:A MAGIA DA EXPRESSÃO PLÁSTICA
Estreia Mundial
 
22:00h – 22:15h: Viagem de autocarro da Barroca – Pousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 8 DE ABRIL (4ª feira)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – 09:15h: Viagem de autocarro da Pousada de Juventude da Mina – Barroca
09:30h – 12:30h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Mestre Elisa Marques
 
13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante da Esplanada – Barroca
15:00h – 18:00h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Mestre Elisa Marques
 
19:00h – 20:30h: Jantar na Casa Grande da Barroca
21:00h – 21:15h: Viagem de autocarro da Barroca – Pousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 9 DE ABRIL (5ª feira)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – 09:15h: Viagem de autocarro da Pousada de Juventude da Mina – Barroca
09:30h – 12:30h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO PELA DANÇA
Profª Doutora Ana Macara
 
13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante da Esplanada – Barroca
15:00h – 18:00h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO PELA DANÇA
Profª Doutora Ana Macara
 
 19:00h – 20:00h: Jantar na Casa Grande da Barroca
 20:00h – 20:30h: Viagem de autocarro da BarrocaLavacolhos
 20:30h – 23:00h: Salão da Junta de Freguesia de Lavacolhos:
Sessão com a população
MAE TERTÚLIA — com BOMBOS e FILME
BOMBOS: Grupo de Bombos de Lavacolhos
FILME: ARTE E EDUCAÇÃO: A MAGIA DA PALAVRA
MAE todos(as): dizendo... cantando... dançando... representando...
pintando.... partilhando... revelando... criando...
 
24.00h – Procissão dos Penitentes em Lavacolhos:
A tradição da Procissão dos Penitentes é uma tradição da Beira Interior. No concelho do Fundão realiza-se na aldeia de Lavacolhos. Esta procissão só tem homens, envoltos num lençol branco peregrinam pelas ruas da localidade à noite. Cada homem leva um instrumento (cruz, escada, cesto com pregos, lanternas, chicote, arado) e caminha em silêncio. É uma manifestação religiosa popular, afeiçoada ao tempo de renovo, os penitentes revelam reflexos de velhos cultos, agonias ancestrais, embora os fiéis os celebrem, hoje, como momento de Paixão do Senhor.
 
01:00h – 01:30h: Viagem de autocarro de LavacolhosPousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 10 DE ABRIL (6ª feira)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – Saída de autocarro da Pousada de Juventude da Mina em direcção ao Fundão:
VISITA GUIADA NA REGIÃO DO FUNDÃO
O programa deste dia inclui o acompanhamento permanente de um guia turístico regional:
Fundão Turismo, Empresa Municipal   Tels: 275 776 503/4 – 275 779 040 – 961 445 399
 
10.00h – Visita à Moagem – Cidade do Engenho e das Artes
10.45h – Visita ao Museu Arqueológico Municipal José Alves Monteiro
11.30h – Visita guiada à Aldeia de Alcongosta:
Típica aldeia serrana, localizada bem no centro da produção de cereja e que, na Primavera, se encontra mergulhada num cenário fascinante com a chegada da floração dos pomares. Além do passeio pela aldeia, a visita inclui entrada numa fábrica de compotas artesanais e visita a oficina de cestaria.
12.30h – Almoço (em Alcongosta Quinta do Cabido)
14.30h – Percurso em estrada panorâmica para Alpedrinha:
Visita à vila de Alpedrinha: Terra natal do cardeal D. Jorge da Costa, esta vila situa-se no coração da Serra da Gardunha e prima pela magestosidade dos seus edifícios.
15.30h – Visita guiada a Castelo Novo (Aldeia Histórica):
Com um património edificado irrepetível, nas suas ruas descobre-se o encanto das casas beirãs e solares, complementadas pela pureza da água que brota do granito das suas fontes.
17.00h – Regresso ao Fundão
19.30h – Jantar (na Escola Básica Serra da Gardunha – Fundão)
20.45h – Ponto de encontro na Praça do Município
21.00h – Procissão do Enterro do Senhor (Fundão):
O Enterro do Senhor é das procissões que se reveste de maior solenidade fúnebre. As luzes das ruas são apagadas e, à luz das tochas, o esquife transportando a imagem de Cristo, é acompanhado ao som das matracas, do cântico da Verónica e das marchas fúnebres.
 
23:00h – 23:45h: Regresso de autocarro à Pousada de Juventude da Mina
 
 
* DIA 11 DE ABRIL (sábado)
07:30h – 08:45h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:00h – 09:15h: Viagem de autocarro da Pousada de Juventude da Mina – Barroca
09:30h – 12:30h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO DRAMÁTICA E TEATRO
Prof. Doutor Amílcar Martins
 
13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante da Esplanada – Barroca
15:00h – 18:00h: Casa Grande da Barroca:
EXPRESSÃO DRAMÁTICA E TEATRO
Prof. Doutor Amílcar Martins
 
19:00h – 20:30h: Jantar na Casa Grande da Barroca
21:00h – 21:15h: Viagem de autocarro da Barroca – Pousada de Juventude da Mina e/ou
Programa deste serão a decidir em conjunto Aceitam-se propostas junto do Coordenador
 
 
* DIA 12 DE ABRIL (domingo)
07:30h – 09:15h: Pequeno almoço na Pousada de Juventude da Mina
09:30h – 11:30h: Pousada de Juventude da Mina:
RETROACÇÃO E ENCERRAMENTO DO ESTÁGIO A MAGIA DA ARTE
MAE todos(as): dizendo... cantando... dançando... representando...
pintando.... partilhando... revelando... criando...
 
12:00h – 13:45h: Almoço churrasco no Parque de Merendas de St. António, em Silvares
14:00h – 14:30h: Viagem de autocarro: Parque de Merendas St. António, Silvares – Fundão (Estação CP)
15:12h – 18:51h: Viagem de combóio Intercidades: Fundão (Estação CP) – Lisboa: Estação do Oriente.

 

 Localização - Estágio a Magia da Arte - Concelho do Fundão

 

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Terça-feira, 12 de Maio de 2009

Diz-me e eu esquecerei.

Ensina-me e eu lembrar-me-ei.

Envolve-me e eu aprenderei.

Artenauta

 

publicado por daceaomundo às 23:50
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Segunda-feira, 11 de Maio de 2009

 

 

 

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Domingo, 12 de Abril de 2009

- O maldito bilhete! Onde é que está o bilhete? Devia ter avisado que não me podem dar papéis para a mão.  Guardo tão bem que nunca sei onde está!
- Ai, Ai, vem aí o revisor. Entorno a carteira na mesa do comboio. Há de tudo. Lapiseira, papeis vários, porta-moedas, telemóvel, batom, elásticos para o cabelo… (o verdadeiro diário de bordo tem de ter os bilhetes de tudo, não é) Eu tenho!  Logo eu. Que ironia.
SofiaCMoniz
 
 
O Último dia desta maravilhosa jornada amanhece, um sentimento de melancolia já começa envolver a todos…mas por baixo desse véu, uma alegria e ansiedade contida. Que bom é regressar para perto de quem queremos bem, para o nosso espaço, para o nosso lar…Ui! Tantas lambidelas que eu vou levar do meu amor de 4 patas!
Ana Ambrósio
 
 
"Hora"
(...)
Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta -por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.
(...)
Sophia de Mello Breyner Andresen
Às vezes precisamos das palavras do outro para dizer o que sentimosMarco nos meus sentidos todas as horas que passei no MAEestágio.A aventura da vida tem agora outros rostos, outros olhares, outros saberes, outros afectos, outros significados.
Até breve,
Rosa Montez
 
 
Só tenho uma palavra para designar aquilo que começo a sentir quando percebo que estamos quase no fim: VAZIO.
Filipa
 
 
"Não vou chorar. Não vou chorar. Não vou chorar... VOU chorar!!!" E chorei. Chorei pelos amigos que tinha feito, pelas saudades, pelo cansaço, por tudo o que aprendi. E foi a Maria João que me abraçou. Disso não me esqueço. Que surpresa foi a nossa MAEstrina! Fui embora mais cedo, com o meu "Sheriff", mas um bocadinho de mim foi naquele comboio e em cada carro que se afastou. Um bocadinho de mim ficou no Fundão e outros viajaram até aos Açores, à Madeira, ao Alentejo, a Viseu, estenderam-se ao imaginário, e abraçaram Portugal. Ofereci muitos pedacinhos de mim, não os perdi. Ganhei muitos pedacinhos também. E, para mim, esse é o maior presente que me podem dar. Foi com esta música na cabeça que segui viagem.
Ana Ferreira
 
Está a chegar ao fim…
Como é estranho…
Sinto já saudades e ainda não sai daqui…
Sinto que se criaram elos que não se vão perder, outros que vão enfraquecer, mas serão sempre elos da mesma cadeia, a cadeia MAE. Os/as MAEstranhos/as que viraram MAElos…
Sei que daqui a pouco vou estar em casa, mas deixem-me aproveitar MAEs um pouco a vossa companhia, o som da vossa voz, a cor do vosso olhar, o movimento do vosso ser…
Hoje acaba uma etapa, amanhã começará outra.
Até MAEs, sempre MAEs!
 
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Maria João
 
 
As despedidas entre a comunidade e os visitantes, que já se sentiam em casa, lá se fizeram… Mas foi durante o almoço que as emoções começaram a brotar das janelas da alma. O adeus que não se queria dizer, com a promessa de um reencontro para breve...Não gosto de despedidas, um “até logo” soa sempre melhor…um “adeus” encerra em si uma prolongada ausência ou um até nunca mais…mas, gostei de te conhecer! Naquele momento, do qual me mantive mais espectadora do que interveniente (foi mais fácil assim), quis acreditar que de facto nos havíamos de reencontrar e sim, ainda acredito, mas uma esmagadora parte de mim dizia que não…Os caminhos começaram a divergir, mas ainda um grande grupo seguiria junto pelas vias de ferro!A viagem não teve já as mesmas peripécias, uma calma predominava e o cansaço apareceu, dissimulado que estava pela constante acção. Uns agarraram-se ao computador…- Passa-me as fotos!- Já me deste as tuas?- Olha, olha, tu aqui…Outros faziam contas de cabeça (eu) e outros ainda olhavam apenas o horizonte passar… (já ninguém tirava fotos!) há…e havia ainda quem olhasse para as lesões desta aventura !! Uma aventura, sim…muito rica em todos os aspectos…mas neste momento (supostamente domingo) tenho a sensação de amnésia, o que é que se passou durante estes dias, não me lembro !!! flashes, momentos isolados…não consigo encadear os acontecimentos, talvez amanhã passe!
Bjs, Ana Ambrosio
 
Último Maedia de estágio, 

Aproximem-se as despedidas e o fim do Maeestágio. Queria mais!!! mas termina aqui esta bela aventura...
 

Não não... não termina toda o grupo Mae irá manter-se unidos e agora mais próximos uns dos outros, com outras percepções de quem irá escrever um texto. Iremos interiormente ouvir suas vozes, tentar imaginar as diferentes expressões que irão transparecer das palavras que irão ser escritas na plataforma do Mae e no blog que está sendo criado como uma peça de teatro ou espectáculo que foi interpretado por nós MAEhumanos.
 

MaeAbraços

Katy
 

 

 
No ano em que estive na Capadócia; no ano em que sobrevoei o Salto del Angel, no ano das JMJ 2000
É!... Normalmente marco os anos da minha vida não por datas mas pelas “viagens”… por tudo o que elas me proporcionam: o antes, o durante, o depois… as cores, os sons, os aromas…o que conheci, o que partilhei, o que testemunhei…. E todas as emoções.
Este MAEestágio é uma das minhas “viagens”.
Um forte abraço para todos,
 

Retroacção e encerram... até Breve!

Elsa Mesquita

 

 

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Sábado, 11 de Abril de 2009

                            "Tear gigante" 

 

 Finalmente…UMA CAMINHADA!

Passada a noite anterior, com alguns aditivos instigadores de efeitos secundários, achei que a ideia iria cair por terra. Mas nada disso…isto é tudo gente rija !
E lá vamos nós à procura da Rota das Minas (sobre a qual ainda não fiz o texto prometido, mas está para breve).
- Aviso já que não gosto de andar devagar! (Anabela)
- Boa, eu também não…vamos lá dar corda aos sapatos!! (eu)
Em boa companhia, as duas rapidamente nos destacamos no pelotão da frente e, distraídas perante a bela paisagem à beira rio, rapidamente perdemos de vista os nossos companheiros de viagem.
Foi uma agradável surpresa o ritmo comum…se soubéssemos teríamos feito este percurso mais vezes.
Foi uma boa forma de começarmos o dia que se avizinhava muito “dramático”
De alma renovada e espírito cheio…estávamos preparadas para a energia do fato-de-treino vermelho do protagonista desse dia!
 
Foi um dia cheio de agradáveis surpresas.
Todas as apresentações/intervenções foram excelentes...e todas diferentes!
Foi muito compensador ver excertos de momentos passados durante a semana, ver tudo misturado e ver-nos uns aos outros nos vários papeis. Foi de uma riqueza impressionantemente hilariante!

Confesso que aquando nos foi proposto este novo desafio...eu pensei:
- OH Deus! Eu não sou de teatro...eu não sei o que fazer!!
Entre todos, as ideias começaram a surgir e, vi-me empolgada a sugerir (boas) parvoíces perante os olhos atentos da "nossa criança e do nosso João" (Alguém tem noticias deles?)
Fomos logo os primeiros. Bem se tem de ser, que seja já!

Ana Ambrósio
 
 
Vamos chegar atrasados…
Não sei se os acompanhe ao longo do rio ou não…, e se chove? Não me agrada nada chegar lá baixo molhada. Não, é melhor não…

A música de Rão Kyao…
O movimento calmo, controlado, sequencial, fez-me parar e retroceder no tempo: Macau, o Jardim de Camões…, Meu Deus, como o tempo passa…, e as memórias adormecidas lá estão, saltitantes, fazendo cócegas na minha mente… (qualquer dia “fujo” para lá).

E, lá estou como na quinta-feira, emoções à flor da pele. O corpo, a voz, o espaço, os outros. Gerar, criar em conjunto a partir de imagens dos outros, num espaço que é toda a aldeia…, fruição de ideias, experimentação… e a Elsa que torce o pé!!!
Pronto! não há-de ser nada, fica sentada! Entre o riso e a lágrima, o meu coração batia forte, tão forte que tive medo que se ouvisse. O que o Professor Amílcar nos faz…

Janeiro de Cima, e parecia que tinha entrado num conto daqueles que me contava a Maria Helena, empregada da casa de quando eu era menina. E o rio? Nem apetecia sair dali…

Belo jantar!!! Mais era impossível. Afinal, os MAEs iam embora no dia seguinte e já estavam todos a sofrer de saudades, e lá as íamos afogando no saboroso tinto e alimentando a união com o saboroso e farto repasto.
Ainda houve tempo para cantigas, porque “quem canta seus males espanta”
Maria João Veloso
 
"Recanto da Serenata"
 
"Estou tão, tão tão cansada. Podre, acho que é a palavra. Raio de nariz que não para de pingar! E vai chover... O quê? Fazer uma caminhada até à Barroca? Bora lá!" A Anabela e a Ambrósia desapareceram de vista rapidamente. Os restantes foram ficando para trás, as conversas nasciam e morriam umas seguidas das outras. E a paisagem? Que maravilha! Seria tão bom acordar todos os dias para ver aqueles contrastes entre a aridez da pegada humana e o verde da natureza! (o meu lado hipocondriaco preocupava-se um bocadinho com a radioactividade, mas isso não interessa nada )
Chegamos quase ao mesmo tempo que os restantes colegas e não nos choveu em cima! Estava com medo da reacção do nosso MAEstre, mas, como sempre, fomos recebidos com um sorriso de orelha a orelha e o dia continuou.
Foi um dia de emoções fortes, mas tudo está bem, quando acaba bem!
Ana Ferreira
 
 
O drama tá no ar.
Fomos muito bem recebidos. Música que inspira a reflexão e expira emoção. Tranquilidade.
Obrigado Professor.

O corpo mexe, a alma procura;
a perna sobe, o sangue flui;
o olhar procura, o corpo obedece;
a mão toca, o coração olha;
o rodopio solta-se, o sorriso cresce.
a voz sai, a voz sente.

Mais um dia de experiências. Nova forma de "tocar" o grupo.

Gostei das apresentações, mesmo estando em grupo senti que estavamos lá. Todos num só. E que bem que ficaram. Orientados pelos caminhos, e ruas, das emoções.

Ricardo Cavadas

 

 

Que bom de manhãzinha esta caminhada com colegasMae e esta aula prática com o professor Amílcar e o grupoMae. Foi maravilhoso esta fusão do grupo todos participem e integram a aula. Uns vão destacar-se pelas suas palavras e outros pelas suas formas de estar, movimentos, sons, balbucios etc... Bela actividade esta aula de expressão dramática. 

A actividade performativa de cada grupo que era sobre o que cada um de nós experienciou nesse maeestágio uniu e reuniu muitas das nossas conflituosas ideias. Essa partilha foi um mundo de descobertas. Realizar esta actividade foi mais um desafio maravilhoso.

Escuto sem rejeitar uma das partes. Aceito que tudo está lá, independentemente de como me fez sentir. Aí começou uma viagem de perceber o que nos levou a esse maeestágio.

Ao mesmo tempo, todos tomámos atenção ao que ouvimos e vimos.
Criámos juntos um acervo de experiências, que se vêm juntar ás nossas.

Dia que fica em memória,

Abraços

Katy

 

 

 
Expressão Dramática e Teatro:
o Corpo, a Voz, o Espaço, os Objectos… e os jogos.
Jogos, Jogos!? Interessante a linguagem gestual do Fausto logo no início deste MAE dia… ;)
E chegou a hora da Improvisação Dramática:
Estamos todos em ebulição na e com a aldeia.
Bravo! Albina, Maria João, Cristina, Susana…
Bravo! a todos os MAEs
Bravo! a toda a população!
E Bravo! Professor Amílcar. Que parece ter nos lido, algum tempo atrás, no Virtualcafé em que (após a visualização de uns vídeos bem sugestivos: na estação do metro, lembram-se?) já fantasiávamos realizar uma apoteótica performance algures do nosso Portugal.
PS: comecei a sentir a despedida com as badaladas, perfeitas, que se fizeram ouvir na nossa apresentação.
Elsa Mesquita

 

 

 

 Barroca, bailinho, Fundão...

 

 

 

 

 

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Salada Saladinha

Muito bem Temperadinha
Azeite e vinagre
Sal e pimenta
Janeiro Fevereiro Março Abril
Maio Junho Julho Agosto
Setembro Outubro Novembro Dezembro
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
                                     Sábado Domingo!
 

 

 Improvisação Dramática:

 

  
 
 
 
 

Jogo de Expressão Dramática
Todos os alunos e professores formam um círculo no chão para ouvir a história “Os balões do Tiroliro”. Assim contextualizados, desenvolvem-se vários jogos através do imaginário criativo, tornando as suas vivências mais ricas e significativas:
- Apanhar balões imaginários e juntá-los no centro da roda.
Os balões surgem de cima, da direita, da esquerda, ora apresentam-se escorregadios, ora pesados, ora leves como um balão…
Chegam ao fim os balões imaginários e a roda ainda não está cheia. Que fazer?
Tem de se encher mais balões, estes agora de formas variadas e com sabores diferentes…não esquecer que têm de ser bem atados, senão escapam pelo ar…
O imprevisto acontece, os balões ganham vida e transformam-se em balões verdadeiros de todas as cores.
- Individualmente, cada um explora o seu balão com todas as partes do corpo.
- Dois a dois, ao som de música, dançam sem deixar cair o balão que fica seguro por diferentes partes do corpo.
Agora é a vez do cordão que ata os balões ser o protagonista. É um cordão mágico, que cresce e torna-se elástico.
- Explorar as possibilidades deste cordão mágico imaginário.
- O cordão transforma-se agora em longas e coloridas tiras de papel.
As tiras ganham vida e surgem lentamente ao lado dos alunos.
- Explorar individualmente o movimento da tira ao som de música.
Actividade simples, adequada a crianças do 1º Ciclo, que se envolvem entusiasmadas em movimentos expressivos de sensibilidade e imaginação.
No final, após um período de relaxamento, urge um momento de conversa e partilha de sensações, sobre essa entrega à fantasia.
“ Professora eu fui até ao céu!...”
 

  Os balões do Tiroliro

Num dia cor-de-rosa, enquanto descansava junto da sua árvore preferida, o ratinho Tiroliro recebeu uma visita inesperada.

- Quem queres que eu seja? 
Vindo, não se sabe de onde, apareceu um coelhinho que trazia consigo um balão com uns olhos muito grandes…
Era um peixe! - Mas que peixe tão engraçado, parece verdadeiro. - Pensou o Tiroliro.
O coelhinho, sem nada dizer, ofereceu-lhe o balão e com um grande sorriso desapareceu no horizonte.

Tiroliro ficou então a contemplar o balão sem nada perceber. E no fundo do seu pensamento ouviu dizer:

Será que o peixe balão estava a falar com ele? Questionou-se o nosso ratinho.

Divertido com a situação Tiroliro, por brincadeira, pensou numa borboleta. Uma borboleta com corpo de abelha e asas de joaninha.

Eis então que o peixe se transformou na borboleta que ele imaginou.

Espantado ficou, mas a pensar continuou.

Imaginou que o balão se transformava em flor, depois em lula...

... e aos poucos o céu foi invadido por muitos balões, mas já não eram balões. Eram criaturas com vida que ele nunca tinha visto na sua vida de ratinho.
Deixou-se levar por mundos estranhos e desconhecidos com cheiros agradáveis e seres mágicos.
Foi ao fundo do mar…

 

Voou pelos céus…
Foi ao centro da terra…

Com tanta emoção, o Tiroliro começou a ficar cansado e aos poucos foi fechando os olhos, devagarinho, bem devagarinho, até adormecer.

 Quando acordou estava bem juntinho da árvore que ele tanto gosta. Olhou à sua volta e estava tudo normal, será que foi um sonho? Mas parecia tão real, talvez o coelhinho volte a aparecer um dia destes…

 

 

 

FIM...

 

Autor: Ana Sofia Ambrósio  

Ilustrações de Ana Sofia Ambrósio

 

 

 
 
 
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Para trás ficou a Pousada de Juventude da Mina, pertença do Concelho do Fundão, berço do poeta Eugénio de Andrade, com as suas estações arqueológicas, rotas de turismo cultural, famosas cerejeiras e a monumental Serra de Gardunha.

À frente, um percurso por uma zona repleta de memórias da ocupação humana, companhia de grandes caminhadas diárias até às Minas da Panasqueira, o ganha pão de tanta gente num passado recente. Destaca-se a presença marcante de antigas instalações industriais abandonadas e ligadas à exploração mineira.

Ao lado o Zêzere. Um estranho nome cuja origem mais plausível estará na designação de uma modesta árvore de pequenas flores brancas e frutos negros que abundava nas suas margens, o azereiro, também conhecido por zenzereiro.

A paisagem toma as cores das quatro estações com o rio a serpentear por entre a terra em quietação. Para contrariar esse remanso eu e a Anabela seguíamos activamente distanciando-nos dos nossos companheiros de viagem.

Depois, suavemente, faz-se a transição por uma zona de pinhal, para uma região onde a presença humana se faz assinalar por uma Aldeia do Xisto, onde iremos ocupar o seu casario.

A Casa Grande, antigo solar do Séc. XVIII onde hoje funciona o Centro Dinamizador das Aldeias do Xisto, acolhe-nos e lança-nos à descoberta de mais um dia de estágio.

Na Barroca continua a respirar-se um ambiente rural e familiar, pautado pelos seus ciclos agrícolas.

 

 

 "MAEs Caminhando"

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publicado por daceaomundo às 13:56
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Sexta-feira, 10 de Abril de 2009

 

 

Moagem – Cidade do Engenho e das Artes - Fundão

 

Todos na "camineta" ...
CASTELO NOVO
N 40º 04' 36.3''
w 7º 29' 41.46''
Que sono! Todos na caminhada... A Sofia, as pequenas Ana e Alice  a dormirem  na "camineta.
ALPEDRINHA
N 40º 05' 57.48''
W 7º 28' 0.12''
Todos na ginginha! Não fiquei a dormir! Porque será?
Sofia Moniz
 
Bem no coração da Gardunha, lá estávamos nós, num passeio que se tinha avizinhado tão agradável, mas que nos surpreendeu pelo tempo pouco convidativo. Isso não foi impedimento para que todos se encantassem com a beleza destas ruas e pedras que tantas histórias têm para contar.
Lá fomos andando, um pouco renitentes com a temperatura molhada, aquecendo-nos como podíamos…ginjinha para todos e muito calor humano!
Ana Ambrósio
 
Bolas. Estou doente... Doi-me a garganta, a cabeça e o corpo todo... Raios... Ainda por cima está a chover! Ai, mas na pousada não fico, quero ver o Fundão! E, munida de nimeds que chegariam para três semanas, parti à descoberta. E ainda bem que fui! A moagem surpreendeu-me, adorei o museu e Castelo novo (ora... não seriam umas dores de garganta a impedir-me de ir passear!)
Pelo caminho, fizemos uma pequena paragem na farmácia de serviço... ou melhor... invadimos a farmácia de serviço! Desde pés e dedos torcidos, passando por dores de barriga e acabando constipações, os MAEs levariam  à falência qualquer companhia de seguros de saúde!
Munidos de optimismo (e de muitos, muitos medicamentos), os MAEs continuaram a viagem, sempre com a mesma boa-disposição!
Ana Ferreira
 
Como te compreendo, Ana! Nem sei como me manter de pé! Dói-me a cabeça, o corpo e já nem consigo raciocinar. Tenho a ideia de que não digo coisa com coisa: deve ser da febre! Além disso, tenho os ouvidos entupidos e o nariz teima em não me deixar respirar! Já não devo ser boa companhia para ninguém, só me apetece uma caminha quente, uma aspirina e um spray de água do mar para descarregar no nariz. Uma farmácia era o que vinha mesmo a calhar...
Mas, realmente, ficar na cama é que não! O que iria ficar a fazer um dia inteiro sozinha na pousada? MAE que é MAE aguenta até ao fim! É ou não é assim?
Filipa Silva
 
 

 

Regresso ao maestágio.

Fui tão bem recebida pela maequipa que parecia que voltava para casa. Foi bom para mim ter regressado e sentido que este grupo já fazia parte da minha vida e iria deixar-me uma recordação que iria ficar também para sempre.

O 6º mae dia foi um dia de visita guiada a este “Portugal profundo” tal como o chamará o nosso maeMestre Prof.Doutor Amílcar.

Adorei este roteiro, sem dúvida que me tocou sob muitas formas, por um lado, estava em busca de respostas as minhas dúvidas existenciais e por outro apetecia-me descobrir aquelas terras que não conhecia.

Maeabraços,

Katy

 

 

 

Hoje os intensos dias passados, o desconcerto provocado pelas noites com poucas (ou nenhumas) horas de descanso, e as dores musculares estão a tentar medir forças comigo. Outros MAEs também já estiveram em melhor forma.
Mas ninguém quer “perder pitada” nesta visita Guida pela região do Fundão: Moagem – Cidade do Engenho e das Artes; Museu Arqueológico Municipal José Alves Monteiro; Alpedrinha; Escola Básica Serra da Gardunha – Fundão; Castelo Novo e a Procissão do Enterro do Senhor no Fundão…
“Portugal Profundo”!? Pois que seja! Precisamente pela sua “profundeza” ainda nos consegue presentear desta forma esplendorosa com as suas gentes, costumes, autenticidade, paisagem, produtos regionais…
De regresso à Pousada por entre o descanso e alguma descontracção começa o fermentar de mais acção no Cabeço do Pião.
Os MAEs não param!
Elsa Mesquita
 

 

Hoje é dia de passeio.
Gardunha, aí vamos nós!
Agora já não são expectativas é um doce sopro sobre a consolidação do MAEgrupo, em calma, sossego e a maravilhosa paisagem que nos acompanha, que desfrutamos quase extasiados…, tudo é espanto, admiração.
Estamos a chegar ao fim desta semana, já sinto, não sei se os outros também o sentem, até o tempo está triste, chora…
Fundão, Cidade do Engenho e das Artes!
Alpedrinha, uma jóia!
Castelo Novo, acho que poderia viver aqui!
Mas há sempre uma ginjinha, em qualquer lugar mais recôndito, para animar o pessoal!

Procissão do Enterro do Senhor – Fundão
 
Continuo imbuída no espírito da Semana Santa, tenho mesmo curiosidade de ver a procissão do Enterro do Senhor.
A escuridão, o silêncio e as “matracas”…
O cansaço impera, foi um dia grande e alguns/algumas MAES estão adoentados.
De volta à pousada e mais umas partidinhas…

Maria João Veloso
 

 

"OH DIVINO ÉTER!
OH SOPRO ALADO DOS VENTOS!
QUANDO OS DIABOS QUEREM APRESENTAR AS SUAS FORMAS MAIS NEGRAS,
APRESENTAM-NAS PRIMEIRAMENTE SOB FORMAS CELESTIAIS,
COMO EU AGORA FAÇO!
PORQUE ENQUANTO ESTE HONRADO IMBECIL
VAI PEDIR A DESDÉMONA QUE ADVOGUE APAIXONADAMENTE A SUA CAUSA,
EU INSINUAREI NOS OUVIDOS DE OTELO
QUE SERÁ POR SUSPEITA ENVENENADA POR QUE ELA LHO RECOMENDA!
DESTA MANEIRA A SUA VIRTUDE SERÁ O INSTRUMENTO DA SUA PRÓPRIA RUÍNA
E SERÁ A SUA GENEROSIDADE QUE URDIRÁ A TEIA
EM QUE OS ENREDAREI A TODOS!"
 
Excerto da fala da personagem IAGO ao dirigir-se, com cumplicidade, ao PÚBLICO, mas referindo-se à personagem OTELO, na peça de teatro OTELO (William Shakespeare)
 
 

 

publicado por daceaomundo às 23:58
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