Este blog foi construído pelos mestrandos do Mestrado em Arte e Educação da Universidade Aberta com o apoio do nosso MAEMestre Professor Amílcar Martins, na sequência de um estágio presencial na região do Fundão entre 5 e 12 Abril de 2009.
* DIA 5 DE ABRIL (domingo)
Localização - Estágio a Magia da Arte - Concelho do Fundão
Diz-me e eu esquecerei.
Ensina-me e eu lembrar-me-ei.
Envolve-me e eu aprenderei.
Artenauta
Aproximem-se as despedidas e o fim do Maeestágio. Queria mais!!! mas termina aqui esta bela aventura...
Não não... não termina toda o grupo Mae irá manter-se unidos e agora mais próximos uns dos outros, com outras percepções de quem irá escrever um texto. Iremos interiormente ouvir suas vozes, tentar imaginar as diferentes expressões que irão transparecer das palavras que irão ser escritas na plataforma do Mae e no blog que está sendo criado como uma peça de teatro ou espectáculo que foi interpretado por nós MAEhumanos.
MaeAbraços
Katy
Retroacção e encerram... até Breve!
Elsa Mesquita
"Tear gigante"
Finalmente…UMA CAMINHADA!
Que bom de manhãzinha esta caminhada com colegasMae e esta aula prática com o professor Amílcar e o grupoMae. Foi maravilhoso esta fusão do grupo todos participem e integram a aula. Uns vão destacar-se pelas suas palavras e outros pelas suas formas de estar, movimentos, sons, balbucios etc... Bela actividade esta aula de expressão dramática.
A actividade performativa de cada grupo que era sobre o que cada um de nós experienciou nesse maeestágio uniu e reuniu muitas das nossas conflituosas ideias. Essa partilha foi um mundo de descobertas. Realizar esta actividade foi mais um desafio maravilhoso.
Escuto sem rejeitar uma das partes. Aceito que tudo está lá, independentemente de como me fez sentir. Aí começou uma viagem de perceber o que nos levou a esse maeestágio.
Ao mesmo tempo, todos tomámos atenção ao que ouvimos e vimos.
Criámos juntos um acervo de experiências, que se vêm juntar ás nossas.
Dia que fica em memória,
Abraços
Katy
Barroca, bailinho, Fundão...
Salada Saladinha
Improvisação Dramática:
“Os balões do Tiroliro”
Num dia cor-de-rosa, enquanto descansava junto da sua árvore preferida, o ratinho Tiroliro recebeu uma visita inesperada.
Será que o peixe balão estava a falar com ele? Questionou-se o nosso ratinho.
Divertido com a situação Tiroliro, por brincadeira, pensou numa borboleta. Uma borboleta com corpo de abelha e asas de joaninha.
Eis então que o peixe se transformou na borboleta que ele imaginou.
Espantado ficou, mas a pensar continuou.
Imaginou que o balão se transformava em flor, depois em lula...
Com tanta emoção, o Tiroliro começou a ficar cansado e aos poucos foi fechando os olhos, devagarinho, bem devagarinho, até adormecer.
Quando acordou estava bem juntinho da árvore que ele tanto gosta. Olhou à sua volta e estava tudo normal, será que foi um sonho? Mas parecia tão real, talvez o coelhinho volte a aparecer um dia destes…
FIM...
Autor: Ana Sofia Ambrósio
Para trás ficou a Pousada de Juventude da Mina, pertença do Concelho do Fundão, berço do poeta Eugénio de Andrade, com as suas estações arqueológicas, rotas de turismo cultural, famosas cerejeiras e a monumental Serra de Gardunha.
À frente, um percurso por uma zona repleta de memórias da ocupação humana, companhia de grandes caminhadas diárias até às Minas da Panasqueira, o ganha pão de tanta gente num passado recente. Destaca-se a presença marcante de antigas instalações industriais abandonadas e ligadas à exploração mineira.
Ao lado o Zêzere. Um estranho nome cuja origem mais plausível estará na designação de uma modesta árvore de pequenas flores brancas e frutos negros que abundava nas suas margens, o azereiro, também conhecido por zenzereiro.
A paisagem toma as cores das quatro estações com o rio a serpentear por entre a terra em quietação. Para contrariar esse remanso eu e a Anabela seguíamos activamente distanciando-nos dos nossos companheiros de viagem.
Depois, suavemente, faz-se a transição por uma zona de pinhal, para uma região onde a presença humana se faz assinalar por uma Aldeia do Xisto, onde iremos ocupar o seu casario.
A Casa Grande, antigo solar do Séc. XVIII onde hoje funciona o Centro Dinamizador das Aldeias do Xisto, acolhe-nos e lança-nos à descoberta de mais um dia de estágio.
Na Barroca continua a respirar-se um ambiente rural e familiar, pautado pelos seus ciclos agrícolas.
"MAEs Caminhando"
Moagem – Cidade do Engenho e das Artes - Fundão
Regresso ao maestágio.
Fui tão bem recebida pela maequipa que parecia que voltava para casa. Foi bom para mim ter regressado e sentido que este grupo já fazia parte da minha vida e iria deixar-me uma recordação que iria ficar também para sempre.
O 6º mae dia foi um dia de visita guiada a este “Portugal profundo” tal como o chamará o nosso maeMestre Prof.Doutor Amílcar.
Adorei este roteiro, sem dúvida que me tocou sob muitas formas, por um lado, estava em busca de respostas as minhas dúvidas existenciais e por outro apetecia-me descobrir aquelas terras que não conhecia.
Maeabraços,
Katy